sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Síndrome do Ovário Policísticos (SOP)

Aqui está o grande vilão que me impede de engravidar: ovários policísticos. Muitas mulheres, mesmo com ovários policísticos, engravidam normalmente. Outras encontram muitas dificuldades. O diagnóstico veio ainda na adolescência quando me deparei com frequentes atrasos menstruais. Depois dos 25 anos, quando decidi parar o anticoncepcional percebi que não eram simples atrasos, eu ficava meses sem menstruar. Isso confundia demais minha cabeça. Eu tinha uma vida sexual normal, e poderia ficar grávida sem saber. Um zona de grande conflito.   


Conheça um pouco mais sobre esta Síndrome:

Os ovários são dois órgãos, um de cada lado do útero, responsáveis pela produção dos hormônios sexuais femininos e por acolher os óvulos que a mulher traz consigo desde o ventre materno. Entre 20% e 30% das mulheres podem desenvolver cistos nos ovários, isto é, pequenas bolsas que contêm material líquido ou semi-sólido. São os ovários policísticos, que normalmente não têm importância fisiológica, mas que em torno de 10% estão associados a alguns sintomas. Os outros casos são assintomáticos.

A diferença entre cisto no ovário e ovário policístico está no tamanho e no número de cistos.

A síndrome acomete principalmente mulheres entre 30 e 40 anos e o diagnóstico tornou-se mais preciso com a popularização do exame de ultra-som.

Sintomas

* Alterações menstruais – As menstruações são espaçadas. Em geral, mulher menstrua apenas poucas vezes por ano;

* Hirsutismo – Aumento dos pelos no rosto, seios e abdômen;

* Obesidade –Ganho significativo de peso piora a síndrome;

* Acne – Em virtude da maior produção de material oleoso pelas glândulas sebáceas;

* Infertilidade.


Não foi estabelecida ainda a causa específica da síndrome dos ovários policísticos. Sabe-se que 50% das mulheres com essa síndrome têm hiperinsulinismo e o restante apresenta problemas no hipotálamo, na hipófise, nas supra-renais e produz maior quantidade de hormônios masculinos.

Tratamento

Como se trata de uma doença crônica, o tratamento é sintomático.

Mocinhas de 15 ou 16 anos, obesas, com pelos e acne precisam emagrecer. Às vezes, só a perda de peso ajuda a reverter o quadro. Se não for obesa, é necessário diminuir a produção de hormônios masculinos, o que se consegue por meio de pílulas anticoncepcionais que atuam também na unidade pilossebácea reduzindo a produção de sebo e o crescimento dos pelos.

Os casos de infertilidade respondem bem ao clomifeno, um indutor da ovulação. Se isso não acontecer, pode-se estimular os ovários com gonadotrofinas. Atualmente, é possível, ainda, fazer a cauterização laparoscópica.

Recomendações

* Consulte regularmente seu ginecologista. Não deixe de fazer o exame ginecológico e outros que ele possa indicar;

* Não se descuide. Mulheres com ovário policístico correm maior risco de desenvolver problemas cardiovasculares na menopausa;

* Controle seu peso. A obesidade agrava os sintomas da síndrome.

Fonte: http://drauziovarella.com.br/mulher-2/gravidez/sindrome-do-ovario-policistico/

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Primeiro Passo

Dia 15/08/2013, são 19:46 da noite. Dia frio de inverno na Cidade do Rio. Hoje, começo a travar uma luta que vem se estendendo por anos. A maior de toda minha vida, o maior de todos os meus sonhos. O sonho de ser Mãe. Através deste acervo quero deixar registrado e poder compartilhar minhas experiências, espero que um dia possa ser útil a alguém. 


A escolha do título é algo bem difícil. Porque Pietra ou Noah? Bom, poderia ser Graziela, Mel, Pedro ou Patrick. Acho que toda mulher que sonha com sua maternidade, em suas primeiras incertezas é a escolha do sexo e por consequência o nome. Que seja a Pietra ou o Noah, só quero que um dia eles saibam que eu sempre estive aqui a sua espera, que os amei muito antes de existirem.

Nada tem sido fácil, é torturante para uma mulher imaginar que ela nunca será mãe. Tenho deixado os anos passarem acreditando que ainda não era a hora, e como saber a hora exata de ter um filho? Para algumas não é uma questão de escolha, a maternidade vem sem avisar. Outras se preparam, planejam este momento com muita cautela. E ainda há àquelas que adorariam estar grávidas sem aviso prévio, mas este nunca vem. Eu me enquadro na terceira opção. A maternidade não veio por vontade própria, e precisará de um empurrãozinho. 

Um bom ginecologista na vida de uma mulher é de extrema importância, principalmente, se ela tem dificuldades para engravidar. O tratamento certo encurta distancias. Já passei por muitos, mas nunca com intuito de engravidar. Eu queria está em condições de dar um bom lar ao meu filho. Queria ter minha casa, um bom emprego para que ele nunca passasse pelas dificuldades que passei. E assim fui adiando o tratamento. Hoje me pergunto se mesmo com tratamentos, Pietra ou Noah, serão realidades em minha vida. Não conheço mais meu corpo, minha mente me prega peças, e confesso que não sou mais a mesma mulher de alguns anos atrás. 

Hoje, preste a fazer 34 anos sinto-me velha e cansada demais para trazer filhos ao mundo. E ao mesmo tempo me sinto pedindo socorro por que cada ano que passa é uma chance a menos de tentar. Começo este blog como um incentivo a mim mesma e só saberei o final desta história se eu der o primeiro passo.